sábado, 27 de dezembro de 2008


 
Wagner Moura toca com banda no "Altas Horas"
Julian Marques/AgNews
O último "Altas Horas" do ano vai ao ar na madrugada desse sábado (27). O comandante do programa, Serginho Groismann, irá receber personalidades de destaque em 2008.
Mallu Magalhães, César Cielo, Flávia Alessandra marcanrão presença. Além deles, o ator Wagner Moura tocará com a banda "Sua Mãe".
"Pensamos em convidar pessoas que tiveram um destaque, misturar música, esporte, cinema, etc. Não é uma premiação, nem mesmo um programa que mostra tudo de importante que tivemos no ano, mas é uma homenagem a algumas pessoas que foram especiais", disse Serginho, que além de apresentador é também um dos diretores do programa.
O "Altas Horas" vai ao ar às 1h30 da madrugada.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Philippe Lima/AgNews

Sandra e Wagner: crise?

O casamento de oito anos de Wagner Moura com a fotógrafa Sandra Delgado estaria em crise.

Segundo a coluna "Zapping", do jornal "Agora", ela estava de cara amarrada durante uma festa, em São Paulo, e ficava pedindo para ir embora.

A noite turbulenta teria sido coroada com um fora em um repórter, que perguntou quando viria o segundo filho do casal. "Isso não é da sua conta", teria respondido Wagner, que já é pai de Ben, de dois anos.

terça-feira, 25 de novembro de 2008


Wagner Moura era um feliz proprietário de um fusquinha 68 bege. Mas o ator tomou coragem e, de acordo com a coluna "Controle Remoto" do jornal O Globo, seu grande xodó foi doado para ser leiloado em benefício do Retiro dos Artistas, no Rio.

O mais curioso é que, de tanto sucesso que o carro fez no Retiro, ele acabou não sendo leiloado e será usado para transporte dos moradores de lá.


sábado, 22 de novembro de 2008

Caio assiste ao enterro do pai e recebe apoio de amigos
Caio assiste ao enterro do pai e recebe apoio de amigos

Diversos atores apareceram no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, para prestar últimas homenagens para o ator e diretor Fábio Junqueira, morto de câncer na noite de quinta-feira (20). Caio Junqueira, filho do Fábio, e também ator, recebeu o apoio de seus colegas de trabalho, como Wagner Moura e André Ramiro, com quem contracenou em "Tropa de Elite".

Fábio Junqueira perde luta contra o câncer e morre aos 52 anos

Além deles, os atores Angelo Paes Leme, Antonio Pitanga, Paloma Duarte, Floriano Peixoto e Paulo Gracindo Jr. também foram ao cemitério dar o último adeus ao ator.

Fábio Junqueira atuou em várias novelas da  Globo, como "Vale Tudo" (1988) e "Mulheres Apaixonadas" (2003), que está sendo reapresentada, onde interpreta o médico Marcondes.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


Quando dirige e atua na peça de teatro Tristão e Isolda, Pedro (Wagner Moura) acaba se apaixonando pela atriz principal, Ana (Letícia Sabatella), que o corresponde. Logo, porém, o Romance passa a dar lugar a crises comuns nos relacionamentos, como o ciúme e a rotina. Para piorar, Ana é convidada por Danilo (José Wilker), um famoso diretor de TV, para estrelar uma novela, e ela acaba ficando famosa nacionalmente. Seu sucesso, no entanto, é suficiente para que o casal se separe.

Três anos depois, Ana é uma grande estrela e é chamada por sua empresária, Fernanda (Andréa Beltrão), para estrelar um especial de fim de ano produzido por Danilo. A história é justamente a de Tristão e Isolda, desta vez ambientada no sertão nordestino. A atriz aceita, mas impõe uma condição: que o diretor seja Pedro. O que poderia render um final feliz aos dois, porém, apresenta-se como um novo obstáculo. O sedutor Orlando (Vladimir Brichta) ganha o papel principal do programa, além do coração da protagonista.

Com os globais Jorge Furtado no roteiro e Guel Arraes na direção e roteiro, Romance discute a relação entre o teatro, o cinema e a televisão. Os personagens são, na maioria, inspirados em celebridades reais, amigos dos realizadores, como Pedro Cardoso, Daniel Filho e Paula Lavigne, produtora do filme. A trilha sonora é composta por Caetano Veloso, inspirado pelas composições de Wagner. A dupla Furtado e Arraes já trabalhou junta em filmes como Meu Tio Matou um Cara e Lisbela e o Prisioneiro.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ecos do sucesso de Tropa de Elite ainda eram ouvidos anteontem na Sala São Paulo: o longa-metragem de José Padilha foi o vencedor da quarta edição do Prêmio Bravo Prime de Cultura, na categoria cinema. Ainda com a imagem bastante ligada ao filme, o ator Wagner Moura levou o prêmio na categoria Artista Prime do Ano, na qual concorria com o próprio Padilha, além de Beatriz Milhazes, Laurentino Gomes, Ney Matogrosso e Roberto Minczuk.

Além do troféu, oferecido para os vencedores das outras dez categorias, o ator recebeu um prêmio de R$ 15 mil em dinheiro, oferecido pelo patrocinador. "Gente, me deram um cheque aqui", entregou Moura ao sair do palco, depois de, emocionado, lembrar que Paulo Autran venceu o mesmo prêmio no ano passado. "Viva Cacilda Becker!", encerrou.

Um dos grandes homenageados - e dos mais aplaudidos - da noite, o maestro Minczuk venceu em outra categoria, a de Personalidade Cultural do Ano, na qual concorria com Oscar Niemeyer e Sandra Corveloni. O prêmio reconhece o trabalho de revitalização da Orquestra Sinfônica Brasileira

Na categoria artes plásticas, o vencedor foi Vik Muniz, pela exposição The Beautiful Earth. No teatro, venceu o espetáculo Não Sobre o Amor, de Felipe Hirsch; o prêmio de literatura, entregue pela escritora Lygia Fagundes Telles, ficou com Cristovão Tezza, pelo romance O Filho Eterno. Sônia Mota recebeu o prêmio na categoria dança, das mãos do coreógrafo Ivaldo Bertazzo, pelo espetáculo Vi-Vidas. Trabalho notável de pesquisa, Bach: 3 Suítes para Violoncelo Solo, de Dimos Goudaroulis, venceu como melhor CD de música erudita. Na categoria CD de música popular, Marcos Valle saiu vitorioso com Conecta. A nova aventura de Caetano Veloso, Obra em Progresso, foi escolhida como melhor show e a Pinacoteca como a instituição com a melhor programação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Julian Marques
Wagner Moura e Lázaro Ramos durante a premiação. Marília Gabriela brinca de fotógrafa e Rodrigo Veronese com Arieta Correa

Vários famosos foram conferir na noite desta segunda-feira (27) os vencedores do 4º Prêmio Bravo! Prime de Cultura, nas categorias artes plásticas, cinema, teatro, dança, literatura, música popular e erudita.

Na primeira fila, Marília Gabriela brincou de fotógrafa antes de subir ao palco para entregar o prêmio de melhor espetáculo teatral a Arieta Correa, que compareceu com o namorado, o ator Rodrigo Veronese. Ela recebeu o troféu representando Felipe Hirsch, da peça "Não Sobre o Amor".

Lázaro Ramos apresentou a premiação. O diretor José Padilha foi o vencedor da categoria melhor filme nacional, por "Tropa de Elite", e  Wagner Moura foi eleito o artista do ano.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Divulgação /Divulgação

Wagner Moura e Letícia Sabatella em cena do filme 'Romace'. Tem mais abaixo!

Se nas fotos é de tirar o fôlego, imagina então na telona do cinema. As cenas abaixo, protagonizadas pelos atores Wagner Moura e Letícia Sabatella, são do filme "Romance", de Guel Arraes, que entra em cartaz no dia 14 de novembro. Guel, aliás, que pela primeira vez dirigiu uma cena de sexo, decidiu entrar no debate sobre a nudez no cinema, iniciado pelo manifesto do ator Pedro Cardoso, que é contra o nu artístico. No blog do filme o diretor diz:

"Não concordo inteiramente com o que considero um certo exagero de tom do 'manifesto' do Pedro Cardoso... A culpa, diremos, não é dele, Pedro, e sim dos moralistas que entenderam errado", afirmou Guel.

. Vídeo: Assista ao trailer do filme

Em outro momento o diretor defende o ator, de quem se diz amigo pessoal. "Escrever uma cena de sexo num roteiro é uma responsabilidade muito grande em relação aos atores. Filmá-la custa-lhes uma grande exposição, é preciso que ela seja absolutamente necessária e muito bem realizada pois a chance daquilo ficar constrangedor é muito grande. Neste sentido eu dou inteira razão ao 'manifesto' do Pedro Cardoso". 
  

Dilvugação/Divulgação

Esta foi a primeira vez que Guel Arraes dirigiu uma cena de sexo no cinema

sábado, 18 de outubro de 2008

A edição 2008 do Prêmio Qualidade Brasil já tem seus vencedores. Selton Mello foi o maior destaque individual em cinema. Ele garantiu o troféu de melhor ator com o filme Meu nome não é Johnny. No teatro, o público escolheu as interpretações de Marcelo Farias, por conta de seu papel na comédia Dona Flor e Seus Dois Maridos) e Wagner Moura, pelo drama Hamlet.

A entrega dos prêmios, com a presença dos vencedores, acontecerá em duas etapas: a primeira será no Rio de Janeiro, dia 28 de outubro, no Citibank Hall, e a segunda, em São Paulo, em 25 de novembro, no Clube Monte Líbano.

Entre as atrizes premiadas nas categorias cinema, teatro e teledramaturgia, estão nomes consagrados, como Glória Menezes, Patrícia Pillar, Lillia Cabral e Denise Fraga.

A atriz Sandra Corveloni, que atuou em Linha de Passe, foi considerada a revelação em cinema. A Favorita foi escolhida pelo público como a melhor novela de 2008.

Na categoria televisão, William Bonner e Fátima Bernardes levaram o troféu de melhores apresentadores de telejornal. Ana Maria Braga, que amargou o segundo lugar na edição de 2007, superou o Hoje em Dia, da TV Record, e foi escolhida melhor apresentadora de programa de temática feminina do ano. O Mais Você, da TV Globo, também venceu como melhor programa de temática feminina.

Destaque também para o programa CQC, da Rede Bandeirantes, que levou o troféu de melhor programa humorístico, desbancando programas do gênero na Globo e Record. Alessandra Maestrini, a Bozena de Toma Lá, Dá Cá, foi considerada a melhor atriz de programa humorístico.

Os melhores artistas e produções culturais do país, nas categorias Cinema, Teatro e Televisão, foram escolhidos por uma comissão técnica especializada. Os votos dos internautas foram computados até o dia 12 de outubro.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008


Wagner Moura está de volta às telonas, mas desta vez nada do durão Capitão Nascimento. O ator viverá o diretor Pedro, no filme Romance, de Guel Arraes.

Sem a tropa de elite para treinar, ele sofrerá por amor, por causa de Ana (Letícia Sabatella), atriz que recebe proposta para atuar na televisão e acaba deixando sua vida de lado, inclusive o namorado. No meio disso tudo entra um terceiro elemento para complicar a situação de Wagner. Vladimir Brichta será Orlando, ator que deixa Ana confusa em relação aos seus sentimentos.

Wagner Moura é um ator oito-oitenta, ou é um durão, ou morre de amores.



quarta-feira, 1 de outubro de 2008



Faltava só o ok do ator Wagner Moura para que a segunda versão de 'Tropa de Elite' fosse rodada. Não falta mais.

De acordo com a coluna 'Mônica Bergamo', do jornal 'Folha de S. Paulo', o ator aceitou encarnar o capitão Nascimento mais uma vez.

Agora, porém, o personagem terá 40 anos e vai trabalhar na Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro.

O roteiro de 'Tropa de Elite 2' será de Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope e autor do livro que originou o filme.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Juliana Rezende/Globo.com Juliana Rezende/Globo.com

Wagner Moura em debate sobre o documentário 'Mataram Irmã Dorothy' no Festival do Rio

"Ele não é só um rosto bonito e uma voz bonita narrando esse filme", disse Daniel Junge, diretor de "Mataram irmã Dorothy", definindo Wagner Moura. A apresentação do filme aconteceu nessa terça-feira, 29, no Centro Cultural do Rio de Janeiro, como parte do Festival do Rio.

Sorridente e bem-humorado, vestindo calça jeans, camisa social rosa claro e casaco marrom, Wagner mediou o debate que contou com o diretor do filme, Felício Pontes - procurador geral da república -, entre outros representantes da questão social e da terra no norte do país.

A presença de Wagner foi discreta. O ator abriu o debate com uma questão: "Como a gente pode cobrar uma presença mais forte do poder público para que se faça justiça?". "Essa é uma questão complexa de se responder...", devolveu Felício.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

RIO - O controverso Tropa de elite, do diretor carioca José Padilha, chegou anteontem a Nova York, amparado por ótima cotação (nota 4,5 de 5) da crítica do The New York Times (veja resumo ao lado).

O filme, que acompanha a rotina de um capitão do Bope, a polícia especial fluminense, estreou oficialmente nos Estados Unidos em 25 de janeiro, mas em circuito limitado. Derrotado por O ano em que meus pais saíram de férias, de Cao Hambuger, na indicação do governo brasileiro para o Oscar de Filme Estrangeiro, no ano passado, Tropa agora expande seu campo de atuação numa tentativa de ganhar visibilidade para disputar as demais categorias do prêmio da Academia de Artes e Ciências de Hollywood, em 2009.

Protagonizado por Wagner Moura, Caio Junqueira e André Ramiro, Tropa de elite foi visto por cerca de 2,5 milhões de pessoas no Brasil, sem contar os 12 milhões que, estima-se, assistiram ao DVD pirata do filme. Maior bilheteria nacional de 2007, o filme teve sua grande chance de exposição internacional no Festival de Berlim, em fevereiro, de onde saiu vitorioso, apesar das críticas contrárias da imprensa estrangeira.

No exterior, o filme de Padilha é representado pela Harvey & Co., do produtor americano Harvey Weinstein, o mesmo que conseguiu com que Cidade de Deus (2003), de Fernando Meirelles, concorresse em quatro categorias do Oscar em 2004, depois de perder a corrida de Melhor Filme Estrangeiro no ano anterior.

[21:08] - 20/09/2008

sábado, 13 de setembro de 2008


Orlando Oliveira/AgNews

Em cartaz com a montagem de Hamlet


em São Paulo, Wagner Moura está aproveitando as folgas entre as apresentações para curtir a capital paulista.

Na noite desta quinta-feira, dia 11, o ator foi flagrado saindo do restaurante Santo Grão, na Oscar Freire. Logo depois, ele foi visto entrando no Hotel Emiliano.

Wagner, que fez sucesso como o Capitão Nascimento do filme Tropa de Elite, estava acompanhado de uma amiga, que não foi identificada.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008


Wagner Moura anda sumido das novelas, mas é habitué dos comerciais de tevê. O ator, que é garoto-propaganda da grife Marisa, gravou recentemente o filme que lança a coleção Primavera-Verão da marca, num lugar bizarro: um cemitério! E o mote da peça publicitária foi nada menos do que um enterro. De dar calafrios, não é mesmo?

O filme Enterro, assinado por Daniel Rasello e Júlio Isnard, diretores de criação da Giacometti Propaganda e Arquitetura de Marca, passa a idéia de enterrar a moda antiga.

Moura vai da melancolia à alegria, ao travar um diálogo pouco convencional, irônico, porém bem-humorado, com um padre, à beira de uma cova.

O comercial vai ao ar no dia 2 de setembro, na tevê.

sábado, 23 de agosto de 2008

Divulgação

Lázaro Ramos pode voltar a dividir a cena com seu amigo Wagner Moura. Os dois tem um projeto para o teatro.

Wagner está, no momento, em cartaz com sua peça Hamlet no Teatro FAAP, em São Paulo. Mas ccomeçou as leituras do novo texto, Amazônia.

Se o projeto for para frente, terá direção de Pedro Cardoso e pode ir para longe: os planos são de entrar em cartaz em Londres.



quarta-feira, 20 de agosto de 2008


"Sua Mãe", banda de rock brega que tem o ator Wagner Moura como vocalista, fará show em Salvador, nesta terça-feira (19), às 22 horas, na Boomerangue.

O grupo apareceu nacionalmente há três semanas, com o objetivo de divulgar seu primeiro CD demo, intitulado "The Very Best of the Greatest Hits of Sua Mãe".

Os integrantes são embalado por um repertório variado, com músicas de Roberto Carlos, Reginaldo Rossi e Odair José, além de composições próprias.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A banda de rock brega Sua Mãe, que tem o ator Wagner Moura como vocalista, fará show em Salvador, na próxima terça-feira, 19 de agosto, às 22 horas, na Boomerangue. A banda apareceu nacionalmente há três semanas, quando participou dos programas televisivos "Circo do Edgard" (Multishow) e "Altas Horas" (TV Globo), com o objetivo de divulgar seu primeiro CD demo, intitulado "The Very Besto f the Greatest Hits of Sua Mãe – demo vol. 1". A noite terá ainda a discotecagem dos DJs WC e El Cabong, antes e depois do show.

O trabalho da Sua Mãe pode ser definido como uma seleção de versões modernizadas de clássicos do cancioneiro brega brasileiro e canções autorais inéditas que trazem os temas típicos do gênero cafona (sedução, traição, desilusão) para a realidade dos dias de hoje. O grupo é embalado por um repertório variado, com músicas de Roberto Carlos, Reginaldo Rossi e Odair José. Wagner canta sucessos atemporais da dor-de-cotovelo: "Na hora do adeus" (clássico na voz de Reginaldo Rossi), "Vou tirar você desse lugar" (de Odair José) e "O Côncavo e o convexo" (de Erasmo Carlos e Roberto Carlos).

Nas gravações, que integram o CD demo da Sua Mãe - "The very best of the greatest hits of Sua Mãe – demo vol. 1" -, Wagner alterna um canto melodramático quase pastelão, sussurros românticos e uma veia cômica contida, confirmando como cantor a mesma versatilidade que demonstra na televisão e no cinema. O amor e o humor são o fio condutor do show.

Julian Marques

Wagner Moura tenta passar despercebido, mas causa tumulto
 
Wagner Moura chegou de mansinho ao show de João Gilberto, no Auditório do Ibirapuera, na noite de quinta-feira (14), em São Paulo. Ele tentou passar despercebido por todos, principalmente pela imprensa, mas não conseguiu. Acompanhado por sua assessora, assim que adentrou o local causou um pequeno tumulto. "Ele está cansado. Acabamos de chegar do Rio. O Wagner estava gravando um comercial para as lojas Marisa", dizia a assessora.

Despojado num paletó preto combinando com calça, camiseta e tênis também pretos, depois de alguns minutos de insistência, ele acabou cedendo educadamente, como sempre, a um rápido bate-papo com a imprensa. "A peça está indo muito bem. Gosto de viver em São Paulo. Gosto da cidade e dos paulistanos", comentou sorridente e com aquele sotaque baiano calmo e pausado.

Sobre a Bossa Nova, disse bem humorado: "Sou mais novo que a Bossa Nova [risos], mas ela foi um momento cultural de maior importância. Vou assistir ao show de João Gilberto, que foi um dos criadores de um estilo musical que ficou conhecido no mundo inteiro", concluiu.

No programa em que comemora o seu aniversário de oito anos, o "Provocações" recebe o ator Wagner Moura, que atualmente interpreta "Hamlet" no teatro, com direção de Aderbal Freire-Filho.

"Não sei se ele faz bem em vir falar sobre "Hamlet" comigo, que já vi mais de 25 versões do texto no mundo", provoca, logo de início, o ator, diretor e apresentador Antônio Abujamra, que já recebeu no programa desde o poeta Décio Pignatari ao apresentador Ratinho.

E Abujamra segue fazendo perguntas poucos usuais a outros entrevistadores: "Se você não fosse quem é, teria dinheiro para montar "Hamlet'?"; "Você se considera um brasileiro que deu certo?". O celular de Wagner toca, e o apresentador o incentiva a atender durante o programa, diante do público.

Na conversa e nas provocações de Abujamra descobrimos alguns pontos interessantes que envolvem a montagem do texto de Shakespeare protagonizada por Wagner.

O ator conta, por exemplo, que seu Hamlet preferido no cinema é o de Ethan Hawke, com direção de Michael Almereyda, em filme homônimo de 2000. E ainda que tinha vergonha de interpretar a famosa indagação do personagem, que manteve em sua montagem. ""Ser ou não ser?" é muito clichê, é muito canastra", diz.

Provocações
Quando: hoje (14), às 23h40
Onde: na TV Cultura
Classificação indicativa: não informada

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

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domingo, 3 de agosto de 2008

Parece que quando Wagner Moura comentou que gostaria de se afastar um pouco da badalação da TV e do cinema - e voltar para o teatro - não estava mesmo brincando.


De acordo com o jornal O Globo, o próximo projeto do ator também vai envolver o tablado. Isto porque, em cartaz em São Paulo com sua versão de Hamlet, o moreno já está ensaiando outro espetáculo.

Com direção de Pedro Cardoso, vai atuar em Amazônia e já começou a estudar o personagem no Rio de Janeiro, onde mora. E sabe onde a peça vai ficar em cartaz? Em Londres, no começo do ano que vem. O texto é em inglês, detalhe sem importância para Wagner, que domina bem o idioma de Shakespeare.



terça-feira, 22 de julho de 2008

Irritando Fernanda Young recebe Wagner Moura

No próximo domingo, dia 27, o entrevistado do Irritando Fernanda Young é o consagrado ator Wagner Moura. O baiano nasceu em Salvador e cresceu em uma pequena cidade de três ruas chamada Rodelas. O ator conta que a cidade nem existe mais porque foi inundada pela barragem de Itaparica. Essa é a deixa para o ator se declarar contrário a alguns progressos que vão de encontro à ecologia, inclusive a transposição do Rio São Francisco, assunto que ele considera que deveria ser mais discutido pela nossa sociedade.

O ator conta que sempre foi um excelente aluno, aplicado e dedicado, já que o pai fazia questão de que ele e a irmã estudassem em bons colégios e se empenhava para tanto: "Eu me esforçava muito para corresponder ao esforço que meu pai fazia para eu estudar".

Já na primeira interrupção do programa, o convidado se diverte com a paródia que os atores da Olaria GB fazem do filme "Tropa de Elite".

A respeito de sua nova peça, "Hamlet", em que faz justamente o personagem principal, Wagner diz que está sendo um grande desafio interpretar a obra que ele considera a mais complexa e grandiosa de Shakespeare: "Eu não pretendo que meu Hamlet seja algo diferente, até porque eu não vou dar conta dele, é um personagem que é melhor do que qualquer ator. Eu vou mostrar o meu e fazer o máximo para que seja legal. Mas para mim, dentro, para minha vida, internamente, como ator, como artista, como homem, eu acho que é um momento diferente".


Irritando Fernanda Young com Wagner Moura

Domingo, dia 27, à meia-noite.
Horários alternativos: domingos, às 5h30; terças, às 22h; quartas, às 9h30; e sextas, às 11h30

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Depois da consagração em Tropa de Elite, Wagner Moura produz e encarna Hamlet, de Shakespeare. Aqui, ele fala do período melancólico na adolescência, da felicidade de trabalhar entre amigos e da tensão que é ter sua privacidade invadida o tempo todo: 'Eu exijo respeito'

É difícil imaginar que, depois de conquistar o público e a crítica como o Capitão Nascimento no filme Tropa de Elite, ou como o mau-caráter Olavo na novela Paraíso Tropical, ele ainda sinta um gelinho na barriga diante de um trabalho. Mas, após três anos longe dos palcos, o ator baiano de 31 anos não esconde certo nervosismo por interpretar Hamlet na peça dirigida por Aderbal Freire-Filho. 'Shakespeare representa o que há de melhor. Ninguém sai incólume depois de passar por ele', diz.

Envolvidíssimo com o projeto, Wagner assumiu pela primeira vez a produção executiva de um espetáculo. Colaborou também na tradução do texto (com palavras atuais) e opinou na escolha do elenco. Entre os atores estão dois amigos que contracenaram com ele em Tropa de Elite. Caio Junqueira, o Neto do Bope, encarna Horácio, o confidente do protagonista. Já Fábio Lago, o Baiano, surge na pele de Laertes, filho de Polônio, conselheiro do rei Claúdio. O clima nas coxias é de euforia e descontração. Mas Wagner, que começou fazendo teatro infantil em Salvador, não está para brincadeira.

'Não faço parte do jogo dos que querem aparecer a qualquer preço'

Disciplinado, focado e menos bonito que na TV, ele conta que desde os 14 anos tem loucura pela saga do príncipe dinamarquês que é tomado por vingança após a morte do pai e a coroação do tio. Na adolescência, Wagner tinha uma banda cover do grupo inglês The Cure (um dos mais deprês do mundo). Costuma dizer que era meio freak e melancólico e que o teatro o resgatou.

Entre colegas e conterrâneos, Wagner Moura agora se libera, faz piada e fala com o maior sotaque baiano, normalmente disfarçado nas falas de seus personagens. A ebulição dos bastidores inspirou a jornalista Sandra Delgado, com quem o ator é casado há oito anos e tem um filhinho de 1, o Bem. Entusiasmada com o momento teatral do marido, Sandra está produzindo o documentário Além Hamlet, que terá 40 minutos e será veiculado no canal Multishow. 'Ela registrou nosso processo de criação, nossas tentativas... É como se a gente corresse nu na rua', diz Wagner.

Por que Hamlet? Porque é uma obra que deixa tonto. É a peça mais falada da história. E a mais complexa, mais contraditória. Hamlet é muito profundo. Às vezes, acho que não vou dar conta dele. É como um cavalo selvagem que está correndo. E eu tenho de segurar. A primeira vez que li, era garoto, tinha 14, 15 anos, foi antes de começar a fazer teatro. Morava em Salvador, era um menino que gostava de ler e freqüentava feiras de livro. Comprei uma tradução muito ruim, mesmo assim fiquei impressionado. Depois, comecei a ler outras traduções, li o original e comecei a achar que aquela era a coisa mais incrível que já tinha lido.

Você já declarou que era meio melancólico quando adolescente. E que só começou a fazer amigos e se enturmar com as aulas de teatro... É verdade. Sempre fui fã de uma certa melancolia, acho que ela é necessária na vida. Adoro ouvir The Cure e Ian Curtis, do Joy Division, por exemplo.

É a primeira vez que produz. Como foi a experiência? Em 17 anos de teatro, nunca tinha produzido nada. O prazer de ver o projeto se materializar é algo inédito pra mim. E estou adorando. Mas não estou sozinho, tenho um parceiro, o Sérgio Martins, que é meu brother. Na reta final, não há como ensaiar e ficar na produção. Tive de aprender a delegar.

ocê captou recursos, correu atrás? Foi difícil ser produtor? Acho que tudo soprou muito a favor. Em outubro, a gente teve a idéia. Na semana seguinte, ligamos para o Aderbal, depois fomos para São Paulo. Conseguimos o patrocínio do Bradesco de imediato. Ficamos uma semana correndo atrás, fechamos o teatro e voltamos. Inscrevemos o projeto na lei de incentivos e começamos a ver o elenco. Sempre tive vontade de trabalhar com a Georgiana Góes (atriz que faz a Ofélia na peça), que foi uma das primeiras amigas que fiz aqui no Rio. Fico muito feliz em poder trabalhar com amigos.

Qual é a coisa mais inusitada do espetáculo? Acho que novidade interessante é a tradução, que foi feita pelo Aderbal, por mim e pela Barbara Harrington (professora de inglês americana radicada no Rio de Janeiro). Queríamos fazer um Hamlet que as pessoas entendessem, se emocionassem e saíssem do teatro felizes. Não é um espetáculo hermético nem tem aquele inglês elizabetano transformado para o português arcaico. O barato dele é que a gente fala o português de hoje. Por outro lado, a peça não tem uma cara moderna. Estamos numa floresta e o espectador acredita nisso. No palco, somos seres do século 21, mas ninguém aparece de terno Armani, por exemplo. Nosso Hamlet também não usa collant. (risos)

Mas produzir o documentário Além Hamlet, ao lado de sua mulher, é uma modernidade. Como surgiu essa idéia? Foi idéia dela. Sempre achei que, se algum dia fosse mostrar o processo de criação, só a Sandra poderia registrar. É como se a gente corresse nu na rua. O filme vai mostrar a construção da peça, as coisas que deram certo e as que não deram. A idéia é exibir 40 minutos no canal Multishow e depois montar de outro jeito e lançar no cinema.

Fazer um clássico depois de viver um personagem tão marcante como o Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, foi uma forma de exorcizar o personagem do filme? A minha vontade de fazer Hamlet não tem nada a ver com o Capitão Nascimento. Não tenho problema com isso. Acho o personagem do filme um barato. Legal, popular, que as pessoas gostaram. Queria fazer teatro, no meio disso veio Hamlet. É um momento muito importante na minha carreira. Sem dúvida, fazer esse personagem agora mexe muito comigo.

O que levou você a publicar nos jornais um artigo criticando um segmento da imprensa que se dedica exclusivamente à cobertura das celebridades? Se nós não tomarmos cuidado, em pouquíssimo tempo não haverá mais limite algum nesses programas de tevê que ridicularizam a imagem da pessoa pública. Logo a gente vai ver um ator levando uma paulada na cabeça ao vivo em nome desse sensacionalismo absurdo. Não freqüento a Ilha de Caras, não exponho minha vida pessoal e deixo claro que não faço parte do jogo dos que querem aparecer a qualquer preço. Eu exijo respeito.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Wagner Moura gostaria de fazer um filme na Argentina, cujo cinema é considerado um dos melhores da América Latina e oferece mais chances aos brasileiros de ganhar espaço. O ator confessou essa vontade no Marília Gabriela Entrevista, que vai ao ar no próximo domingo, dia 6, no canal GNT.

- Gostaria muito de falar espanhol e fazer filme na Argentina.

Ele também tem planos de atuar nos Estados Unidos.

- Tenho um agente em Los Angeles (EUA) vendo isso. Falo um bom inglês, mas só vou fazer uma coisa lá se for muito bacana.

Durante a entrevista, o moreno contou qual é sua receita para o sucesso.

- Muito trabalho, ralação, alguma sorte e algum talento.

Marília perguntou a Wagner, consagrado em 2007 por conta do Capitão Nascimento de Tropa de Elite e do Olavo de Paraíso Tropical, se ele se deslumbrou com a fama.

- Não sei se é deslumbramento, mas hoje tento me valorizar mais. Tenho sorte de ser amigo de Lázaro (Ramos), que me situa, e de ter mãe e pai que me deram caráter.

Sabe qual motivo fez com que não assinasse contrato com alguma emissora de TV?

- Eu sou artista livre, um romântico, explicou Wagner, que completou dizendo que é a televisão quem dá a dignidade financeira que o ator merece.

O moreno revelou que fica um ator melhor quando trabalha no teatro.

- Eu fico um ator melhor, um homem mais vivo quando faço teatro. Sinto uma espécie de iluminação que só sinto quando estou com meu filho.

Atualmente, ele está em cartaz com a peça Hamlet.

- Li o texto quando era garoto e adorei. Que profundidade! Mas não imaginei que um dia faria. Hamlet paira no Olavo e em muitos personagens que vivi.

Vida Pessoal

Casado há oito anos, Wagner Moura não poupa elogios à esposa Sandra Delgado.

- Eu amo muito a San. A gente é parceiro, se joga junto. Fico agoniado de falar dela, porque é a pessoa em quem mais confio, que me ama incondicionalmente. É uma entrega de coração muito verdadeira, disse à Marília Gabriela.

Pai de Bem, de quase dois anos, ele se preocupa em como poderá proporcionar ao filho a mesma liberdade que teve nos anos 80, em Rodelas, na Bahia. Wagner também comentou sobre sua adolescência.

- Eu era um garoto melancólico e solitário que chegou para estudar numa escola burguesa da capital. Não me encaixei. Me chamavam de OVNI.

domingo, 29 de junho de 2008

divulgação/globo

Depois de se irritar com a turma do Pânico na TV!, agora chegou a vez dos fotógrafos. Wagner Moura barrou a entrada deles na estréia da peça Hamlet, em que interpreta o personagem principal.

Além disso, o ator se recusou a posar para as fotos e ainda chamou uma jornalista de chata, porque ela não sabia o nome do elenco da peça.

sábado, 28 de junho de 2008

Marília Gabriela entrevista Wagner Moura
O ator Wagner Moura é o convidado do "Marília Gabriela Entrevista" deste domingo, dia 6. Com 17 anos de profissão, ele revela sua fórmula de sucesso, fala da peça "Hamlet" – que acaba de estrear – e conta o porquê de não ter um contrato com as emissoras de televisão. Ele ainda relembra a infância em Rodelas – cidade no sertão da Bahia –, e faz declarações de amor à esposa e ao filho. Assuntos polêmicos, como religião e violência, também são debatidos no programa.

"Muito trabalho, ralação, alguma sorte e algum talento". Essa é a receita para o sucesso de Wagner Moura. Sua carreira teve início nos palcos – na peça "A Máquina" (de João Falcão) – e foi estendida à televisão e ao cinema. No futuro, ele cogita a idéia de experimentar a direção teatral.

O ator acaba de estrear em São Paulo a peça "Hamlet", de Shakespeare, da qual é ator e produtor. Ele diz que sempre quis interpretar o personagem: "Li o texto quando era garoto e adorei. Que profundidade! Mas não imaginei que um dia faria".

O polêmico "Tropa de Elite" também entra na pauta. "É um filme importantíssimo, que discute violência e segurança pública. E creio que o primeiro passo para a mudança é a discussão", posiciona-se. Sobre os colegas de profissão, ele não economiza elogios ao falar de Lázaro Ramos, Matheus Natchergaele, Antônio Fagundes e Selton Mello.

Frase do final do programa: "Estar pronto é tudo!"

Marília Gabriela Entrevista
No ar todo domingo, às 22h

Horários Alternativos: segunda, às 3h30; terça, às 22h30; quarta, às 4h e às 10h e sábado, às 10h30 e às 15h

sexta-feira, 27 de junho de 2008

SÃO PAULO - Mais do que qualquer outro texto da dramaturgia universal, Hamlet propõe, em sua inesgotável possibilidade de análise e interpretação, múltiplas encenações que redimensionam a poética de Shakespeare. O jovem Hamlet, angustiado, cínico, cheio de dúvidas, arquiteto de uma vingança que se desconstrói na certeza da verdade, se transmuta a cada versão, levado a paroxismos de imagens e a espectros de matizes, sustentando-se na permanente consciência de que "nosso tempo (qualquer tempo) está fora do eixo". É alguém que reflete a complexidade do ser humano, na exaltação dos sentimentos ou na miséria da existência.

A montagem de Aderbal Freire-Filho, que estreou há uma semana no Teatro Faap e que deve vir ao Rio no início de 2009, não pretende inovar ou trazer qualquer provocação para a caminhada de Hamlet até o esgotamento da verdade e da certeza de que "o resto é silêncio". Mas se mostra sintonizada com um certo impulso brasileiro para a representação, desbastando qualquer tom solene e lançando luminosidade por entre as frestas sombrias da tragédia. A começar pela tradução, de Wagner Moura, Bárbara Harrington e Aderbal, que encontra sonoridade "coloquial" sem perder o vigor poético e a fluência métrica. O palco se desvenda aos olhos da platéia, que, diante do cenário-coxia-bastidores de Fernando Melo e Costa e Rostand Albuquerque, pode assistir aos atores vestindo os figurinos de Marcelo Pires e captar a atuação por outro meio, a imagem dos atores em um telão. O jogo está a descoberto, as regras e o método estão expostos, como que para confirmar Shakespeare: "O teatro é um espelho da natureza".

Crônica do tempo

O diretor reafirma o teatro como o artifício a que recorre Hamlet para apontar culpados e dar voz a seus fantasmas, confirmando que "os atores são a crônica de seu tempo". As dúvidas, as hesitações, a vingança e o trágico cedem lugar à construção do teatro de um personagem. A aparente loucura de Hamlet nada mais é do que astúcia, e é na representação desse fingimento que essa versão se delineia. Hamlet é quase um bufão de própria tragédia, histriônica presença entre tantos atores de vidas canastronas, encenando o que precisa revelar. Nesta montagem, até certo ponto "solar", Aderbal se debruça nas entranhas do teatro para trazer um Hamlet revivido na integridade poética e no vigor humano.

O elenco parece afinado mais na composição de um quadro do que na individuação do detalhe. Wagner projeta, como um malabarista de palavras e gestos, a dor do filho que tem o pai assassinado, revestindo a procura do culpado em interpretação astuciosa até a revelação, com uma força interpretativa em que a ironia e a manemolência se combinam para fazer de Hamlet menos melancólico e mais carnal. Uma interpretação rica e fascinante. Tonico Pereira é um Cláudio debochado, numa perspectiva desfocada da realeza culpada. Fábio Lago (Laertes) demonstra bem a "virada" final do personagem. Gillray Coutinho uma vez mais prova, como um Polônio nada previsível, a alta qualidade de ator. Carla Ribas (Gertrudes), Georgiana Góes (Ofélia), Cláudio Mendes (Guildenstern), Marcelo Flores (Rosencrantz), Felipe Koury (Bernardo) e Caio Junqueira (Horácio) reconfirmam, com passionalidade, a perenidade de um texto sempre renovável. A atual é atraente na devoção ao teatro.

domingo, 22 de junho de 2008

O ator Wagner Moura se irritou nesta sexta-feira (20) com cerca de dez fotógrafos que tentavam registrar a pré-estréia de "Hamlet", no teatro Faap, em Higienópolis (região central de SP).
Lenise Pinheiro/Folha Imagem
Wagner Moura (foto) encena "Hamlet" no teatro Faap, em São Paulo; ator se irritou com fotógrafos durante pré-estréia, nesta sexta (20)
Wagner Moura (foto) encena "Hamlet" no teatro Faap, em São Paulo; ator se irritou com fotógrafos durante pré-estréia, nesta sexta (20)

O evento reuniu famosos como o cineasta Fernando Meirelles, a jornalista Marília Gabriela e as atrizes Denise Fraga, Marília Pêra, Gabriela Duarte, Luana Piovani, Zezé Polessa e Emanuelle Araújo.

Após a peça, durante coquetel realizado no saguão do teatro, os fotógrafos pediram a Moura que ele posasse para fotos. O ator aparentava não notar os apelos.

Não foi permitido que os fotógrafos assistissem ao espetáculo e, por causa disso, muitos tiveram dificuldade em descobrir quem, entre os presentes, havia atuado na montagem. Um dos fotógrafos chegou a perguntar a Moura quem era um dos atores ali presentes. O ator se irritou: "Mas vocês não sabem de nada, não?".

Uma outra fotógrafa insistiu na pergunta. "Você é muito chata", respondeu Moura, virando-se a ela.

Coube a outro ator do elenco de "Hamlet", Caio Junqueira --também de "Tropa de Elite"--, identificar quem era quem aos fotógrafos.

"Hamlet" tem direção de Aderbal Freire-Filho e, no elenco, traz ainda Tonico Pereira. A peça estréia neste sábado.

Quatro dias antes do espetáculo, a assessoria do ator informou à Folha Online que ele não poderia dar entrevistas porque estava em "período de concentração" para o personagem.

sábado, 21 de junho de 2008

Em "Hamlet", peça que estréia nesta sexta (20) em São Paulo, Wagner Moura vai subir aos palcos para viver um dos maiores personagens do teatro. Mas o que há de comum entre o capitão Nascimento, a figura central do filme "Tropa de elite", e Hamlet, um dos maiores personagens de Shakespeare?

O que eles têm em comum é a dúvida sobre si mesmos, a angústia e um ator brasileiro, Wagner Moura, que da podridão do morro vai agora à podridão do reino da Dinamarca.

Wagner Moura saiu da favela e entrou no palácio para viver outro personagem atormentado: Hamlet, o príncipe da Dinamarca, que recebe do fantasma do pai a missão de vingar seu assassinato.

"Hamlet passa longe de ser esse príncipe monolítico, triste. Ele é também isso, mas é muito mais. Porque é uma peça e um personagem maiores do que a maioria de nós", diz o ator.

Escrita por William Shakespeare por volta de 1600, Hamlet é uma das grandes tragédias do teatro ocidental. Ganhou versões famosas. Em 1948, Sir Laurence Olivier levou-a às telas e fez, do alto de um penhasco, a célebre pergunta que expressa toda a angústia do personagem: "To be or not to be. That is the question.". Ser ou não ser. Esta é a questão.

Hamlet é o maior personagem da história do teatro. Talvez só ele tenha a força para deixar em segundo plano o capitão Nascimento.

Depois de viver o protagonista de "Tropa de Elite", Wagner Moura encarou o texto de Shakespeare com reverência.

"O Shakespeare é incrível, ele conseguiu ser um cânone literário e o maior homem de teatro do mundo. Termina sendo uma espécie de fetiche dos atores", comenta Wagner Moura.

Não importa a época e nem o país, encenar a peça mais conhecida de Shakespeare é quase sempre o grande sonho e ao mesmo tempo uma prova de fogo para qualquer ator. O desafio é ainda maior se além de atuar, o elenco também tiver que manusear uma câmera de vídeo, como nesta peça.

Os atores em cena registram os próprios movimentos, exibidos em um telão. Lá e no palco, um Hamlet diferente, um dinamarquês meio à baiana.

"O Hamlet é debochado, o personagem é um personagem debochado. E o brasileiro também. E eu como um brasileiro debochado, terminei fazendo um Hamlet também debochado", brinca.

De uma coisa Wagner Moura tem certeza: Hamlet e Shakespeare sempre foram maiores do que todos os seus encenadores.

"Talvez por isso essa peça esteja viva até hoje, e provavelmente estará viva daqui a 500 anos. Vai enterrar nós todos. Nós vamos morrer e os nossos tataranetos continuarão assistindo 'Hamlet'", conclui.

 "Hamlet"

De 20/6 a 28/9 - Sextas e sábados, às 20h; domingos, às 18h.

Teatro Faap (Rua Alagoas, 903, Consolação), São Paulo.

Tel. (11) 3662-7233 ou (11) 3662-7234.

Ingressos: R$ 80. 


"Sai um Big Mac, uma batata média e um punhado de Hamlets!" O "cliente" a fazer o pedido imaginário bem poderia ser Aderbal Freire-Filho, diretor da montagem do clássico shakespeariano que estréia em São Paulo amanhã, para quem "deveria haver tantas encenações de "Hamlet" quanto lojas de McDonald's".
Lenise Pinheiro/Folha Imagem
O ator WagnerMoura ensaia para viver o príncipe dinamarquês
Ator Wagner Moura ensaia para viver o príncipe dinamarquês em São Paulo

De que valeria espalhar franquias da tragédia? "Para entender um pouco melhor a vida, a nossa natureza, os monstros que temos. Hamlet é um mutante: sucede ao homem instintivo e precede o racional. Reflete o homem da Renascença, que estava querendo equilibrar emoção e razão", explica ele.

Para encarnar o príncipe dinamarquês tomado por impulsos de vingança após a morte do pai e a coroação subseqüente do tio (Cláudio, interpretado por Tonico Pereira), Aderbal tem em mãos Wagner Moura, também produtor e co-autor da tradução (com o diretor e Barbara Harrington): "Sabia desde "Dilúvio em Tempos de Seca" [primeira parceria teatral dos dois, em 2004] que ele teria a generosidade de se atirar no abismo de um personagem como Hamlet. Wagner tem essa extraordinária combinação de inteligência e emoção. Consegue ser inteligente sem deixar de ser carnal."

Em entrevista à Folha em março passado, ele dissera querer mostrar a peça "como se fosse pela primeira vez". Agora, destrincha seu método: "Não vou conseguir fazer uma lavagem cerebral nas pessoas. Só quero que não vejam frases como "ser ou não ser" gravadas numa placa de bronze. Quero partir de situações, personagens e ações para que as palavras nasçam como conseqüência. Assim, elas serão novas".

Tradução sem "tributo"

Com cenografia econômica e figurinos despojados, a montagem de Aderbal pretende ir direto ao ponto -traço que também define a tradução. "Não pagamos tributo às capas de tradução postas ao longo do tempo. Não quisemos deixar nada de que não tivéssemos um entendimento perfeito, mas tampouco coloquializamos a linguagem de Shakespeare. Ela é poética sem ser rebuscada", afirma ele.

Em cena, Wagner Moura estará ladeado por dois atores com quem contracenou em "Tropa de Elite". Fábio Lago, o Baiano da fita policial, aqui vive Laertes, filho de Polônio (conselheiro do rei Claúdio). Já Caio Junqueira, o Neto do cinema, agora encarna Horácio, melhor amigo do protagonista. Lago, conterrâneo de Moura, diz que o colega o chamou para fazer a peça no meio de uma pelada "dos baianos contra o time do [ator] Pedro Cardoso".

"O Laertes seria um playboy da época: veste-se bem, gosta de um requinte. É um cara reto, íntegro, mas cai na lábia do rei Cláudio [que o convence a matar Hamlet num duelo de espadas]. Nunca fiz um personagem tão complexo no teatro", diz.

O convite a Junqueira foi feito em circunstâncias mais formais, num avião, à época do lançamento de "Tropa".

"Tradicionalmente, o Horácio serve de platéia a Hamlet, é coadjuvante. A nossa idéia foi trazer mais calor, vivacidade a ele. Agora, é o documentarista, o cronista da peça. Vai registrar as cenas com uma câmera, e as imagens serão projetadas num telão [no fundo do palco]. Isso faz com que interaja mais com a ação: é ele quem levará a história de Hamlet ao mundo", define o ator.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Wagner Moura
A assessoria do ator Wagner Moura (Tropa de Elite) desmentiu os boatos de que ele interpretaria o cantor Belo nas telonas.

Em comunicado ao site Ego, a assessoria afirmou que a proposta foi feita, mas Moura está muito envolvido na estréia da peça Hamlet e com o lançamento de Romance, em agosto.

Na entrevista que deu ao jornal carioca O Dia, do Rio de Janeiro, Belo afirmou que gostaria que Wagner Moura o interpretasse no filme baseado no livro autobiográfico que está escrevendo.

O cantor ainda declarou que não pretende deixar nada de sua vida fora das produções, desde os problemas com a Justiça até o fim conturbado de seu casamento com a modelo Viviane Araújo.

terça-feira, 10 de junho de 2008





Agora, sim, o tempo fechou. A Rede TV!, que em muitos dos seus programas, vive dos "globais", se depender deles vai ficar sem atração. A turma estrelada decidiu fazer um boicote de silêncio a todos os programas da emissora e, principalmente, ao Pânico na TV, que tem em seu cast a ex-BBB e aspirante a humorista Sabrina Sato (foto). O movimento foi desencadeado depois de um episódio de mau gosto e extremo desrespeito envolvendo participantes do Pânico e o ator Wagner Moura (foto). Em maio, na saída da premiação da APCA, em São Paulo, Wagner levou uma "meleca" na cabeça, como parte da "brincadeira" dos integrantes do polêmico programa. Em artigo em um jornal, o ator escreveu que foi abordado por um falso repórter que pediu uma entrevista para seu programa de TV do interior. "Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi surreal", contou.

Não foi e não gostou

Felipe Lessa/Divulgação

Do seu lado, Thiago Rodrigues (foto), que vive o Cassiano em A favorita, está na bronca é com Leão Lobo, que apresenta um quadro sobre celebridades no programa Atualíssima, da Band, ao lado de Rosana Hermann. O ator comentou em seu blog uma nota divulgada pelo jornalista, em seu portal, de que ele seria boicotado pela imprensa, na segunda-feira, data de estréia de A favorita, quando o elenco se reuniu para assistir ao primeiro capítulo. "Mas ele não deu as caras. Só que mesmo que ele aparecesse por lá, nenhum fotógrafo ou jornalista iria querer papo com o galã. A imprensa carioca ainda está chateada pela postura do namorado de Cristiane Dias em tratar mal os jornalistas e paparazzi meses atrás, quando ele estava fora do ar". Thiago, que estava na Bahia gravando cenas da novela, afirmou que "essa nota não serve pra nada, é uma nota de 3 Reais!"

Solidários no boicote

Prontamente se solidarizaram com Wagner Moura – e decidiram dar um "basta" – os atores e colegas de emissora Carolina Dieckmann (vítima da trupe que levou o caso à Justiça, estando os humoristas impedidos de se aproximarem dela), Christine Fernandes (foto) José de Abreu, Deborah Secco, Juliana Paes, André Marques, além de novelistas e pessoal da produção. Em pedido formal à emissora, eles querem que seja concedido proteção contra equipes da Rede TV! em todos os eventos em que globais marquem presença no Rio de Janeiro e em São Paulo. Christine Fernandes, em seu blog, se diz "escandalizada com o nível pífio de entretenimento a que chegamos."

De gosto duvidoso

Rede TV!/Divulgação

Wagner Moura ficou na mira de Fábio Rabin e Daniel Zukerman (foto), que interpretam Silveira e Silveirinha, no quadro Na madruga, em que abordam famosos dizendo trabalhar no canal comunitário de Campinas. "O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca (na cabeça) dos outros? É a espetacularização da babaquice", indignou-se Moura, que confessou não ter, por pouco, "enfiado a porrada no garoto", como aliás já fizeram outros artistas, caso de Vítor Fasano e o pagodeiro Netinho de Paula, abordados por Rodrigo Scarpa, que faz o Repórter Vesgo. Eles agrediram a socos o humorista, em, respectivamente, 2004 e 2005, depois de piadinhas de duplo sentido proferidas por Rodrigo. Portanto, não é de hoje que o humor – rasteiro, escatológico e desrespeitoso – da atração incomoda muita gente. Esta semana, Luana Piovani e Dado Dolabella venceram ação contra o Pânico na TV e a Rede TV! terá que desembolsar R$200 mil para pagar a indenização por danos morais.

Silêncio dos descontentes

Maria Tereza Correia/EM

O boicote do silêncio, que deve atrair artistas de outras emissoras igualmente incomodados com o achincalhe produzido pelos humoristas do Pânico na TV, como Preta Gil (foto), que também já foi à Justiça contra o programa por conta de piadinhas sobre a sua forma física, e Mateus Carrieri, entre outros, será colocado em prática assim que uma equipe da Rede TV! for identificada pelo artista. Se o global não conseguir se desvencilhar dela, poderá até se deixar filmar, mas ficará calado, fingindo que não é com ele. O manifesto, que estaria circulando nos corredores da emissora carioca, diz: "Façam cara de 'paisagem', não respondam nada pra essa emissora boçal. Eles não vão mais ter ibope às custas de nossa imagem".

quarta-feira, 4 de junho de 2008


Divulgação
O ator duela com Fábio Lago em cena do espetáculo, que estréia no dia 20
Foto: divulgação

É difícil imaginar que depois de conquistar o Brasil e o exterior como o Capitão Nascimento, no filme Tropa de Elite, ou o público como o mau-caráter Olavo, na novela Paraíso Tropical, Wagner Moura ainda sinta um friozinho na barriga diante de um trabalho. Mas, após três anos longe dos palcos, o ator baiano de 31 anos não esconde um certo nervosismo para interpretar Hamlet na peça dirigida por Aderbal Freire-Filho, que estréia no dia 20, no Teatro Faap, em São Paulo. "William Shakespeare representa o que há de melhor. Ninguém sai incólume depois de passar por ele", assegura o ator.

A paixão pela história do príncipe atormentado que promete vingar a morte do pai é muito forte na vida de Wagner. Tanto que, além de viver o personagem de Shakespeare no palco, o ator se aventurou em outras searas: fez a produção executiva do espetáculo e ainda colaborou na tradução do texto, assinada por Aderbal. "Queríamos um Hamlet que comunicasse", explica. Wagner também opinou na escolha do elenco, que conta ainda com Georgiana Góes, Caio Junqueira, Tonico Pereira, entre outros. Apesar do texto, ninguém deve esperar um espetáculo moderninho, com cenário futurista ou figurino alternativo. "Hamlet não vai usar collant", diverte-se.

A montagem rende também um documentário, Além Hamlet, produzido por Sandra Delgado, mulher do ator. Entusiasmada com a primeira montagem do marido, Sandra registrou tudo e já vendeu 40 minutos da produção para o canal Multishow.

No segundo semestre, o ator também poderá ser visto nos cinemas. Em Romance, de Guel Arraes, Wagner vive um diretor que convida a ex-mulher, interpretada por Letícia Sabatella, para produzir Tristão e Isolda. Televisão, por enquanto, apenas no ano que vem. "Só quero pensar na peça", avisa. "Hamlet é como um cavalo selvagem que está correndo. Mas eu vou segurar com todas as forças".

A peça deve ficar em cartaz por aqui até outubro.


"Esse personagem vai mexer muito comigo"

Em entrevista a Época São Paulo, Wagner Moura fala de seu Hamlet
ÉPOCA SP - Há três anos você não faz teatro. Sua última peça, O Dilúvio, encerrou temporada em São Paulo. Agora, você escolheu a cidade para estrear Hamlet...

WAGNER MOURA - Mercadológica e artisticamente falando, é melhor estrear em São Paulo. O Dilúvio, por exemplo, não foi bem no Rio. Em São Paulo, foi uma ovação. Quando recebi o prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), disse que achava São Paulo o melhor lugar de crítica. É uma das cidades, talvez a única, em que o teatro ainda tem um lugar no circuito cultural. No Rio e em Salvador, que têm até uma tradição legal no assunto, ele está relegado a um lugar muito ruim. Ficamos em cartaz na cidade até outubro. Depois, estreamos em Salvador e, em 2009, no Rio. 

ESP - É a primeira vez que você interpreta uma peça de Shakespeare. Todo ator tem que passar por essa experiência?
WM - Não sei se tem que fazer. Mas Shakespeare representa o que há de maior. É o melhor expoente da época que tinha o melhor teatro, a saída da Idade Média que caminhava para o Renascentismo. Talvez Shakesperare não tenha paralelo na dramaturgia. E ninguém sai incólume depois de passar por ele.

ESP - E por que Hamlet?
WM -
Porque é uma peça que deixa tonto. É a mais contada, a mais falada da história. E a mais complexa. A primeira vez que li, era garoto, tinha 14, 15 anos, foi antes de começar a fazer teatro. Morava em Salvador, era um menino que gostava de ler e freqüentava feiras de livro. Comprei uma tradução muito ruim. Mesmo assim, fiquei impressionado. Depois, comecei a ler outras traduções, li o original, sempre achando que aquela era a coisa mais incrível que já tinha lido. 

ESP - Fazer um clássico depois de viver um papel tão marcante como o Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, foi uma forma de exorcizar o personagem do filme?
WM -
Minha vontade de fazer Hamlet não tem nada a ver com o Capitão Nascimento. Não tenho problema com o sucesso do personagem, acho um barato. Legal, popular, que as pessoas gostaram. Queria simplesmente fazer teatro. E, no meio disso, veio o Hamlet. É um momento muito importante na minha carreira. Sem dúvida, fazer esse personagem agora vai mexer muito comigo.

ESP - O que faz seu Hamlet diferente dos outros?
WM -
Acho que a novidade interessante é a tradução, que foi feita pelo Aderbal (Freire-Filho), por mim e pela Barbara Hamilton. E é muito significativa. Queríamos fazer um Hamlet que comunicasse, que emocionasse as pessoas. Que elas entendessem o drama do personagem e saíssem do teatro felizes. Não vai ser um espetáculo hermético, nem ter aquele inglês elizabetano transformado para o português arcaico. O barato vai ser falar o português que a gente fala hoje, como seres do século 21. Mas a peça não vai ser moderna. Não tem essa cara. Estamos numa floresta e o espectador acredita. São seres do século 21, mas ninguém vai aparecer de terno Armani. Hamlet não vai usar collant (risos). 

ESP - Hamlet é um ser atormentado. Personagens que vivem em conflito com eles mesmos são mais interessantes?
WM - Sem dúvida. Quanto mais complexo e mais contraditório, melhor. E Hamlet é muito profundo. Certamente o meu não será perfeito – até porque isso não existe. Cada ator traz um pouco de si para o personagem. Mas, às vezes, acho que não vou dar conta dele. É como um cavalo selvagem que está correndo. Mas eu vou segurar com todas as forças. 

ESP - Essa é sua estréia como produtor. Foi difícil?
WM -
Acho que tudo soprou muito a favor da gente. E foi tudo muito rápido. Em outubro, tivemos a idéia. Na semana seguinte, ligamos para o Aderbal, depois fomos para São Paulo. Conseguimos o patrocínio do Bradesco de imediato. Ficamos uma semana correndo atrás, fechamos o teatro e voltamos. Inscrevemos o projeto na Lei de Incentivos e começamos a ver o elenco. Sempre tive vontade de trabalhar com a Georgiana (Góes, que faz a Ofélia na peça), que é uma das primeiras amigas que tive aqui no Rio. Fico feliz em agora poder trabalhar com amigos. 

ESP - O espetáculo está rendendo também um documentário, Além Hamlet, dirigido por sua mulher, Sandra Delgado. Como isso começou?
WM -
Nem sei ao certo, mas foi idéia dela, que está acompanhando tudo desde o primeiro dia. Sempre achei que, se algum dia fosse mostrar o
rocesso de criação, só a Sandra poderia registrar. É como se a gente corresse nu na rua. Ela vai mostrar o início, o processo de criação, de construção da peça. Vai mostrar o mal-acabado. A idéia é exibir 40 minutos no Multishow e, depois, montar de outro jeito e lançar no cinema.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Escrito por Wagner Moura

EFE

Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total. Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo "que coisa horrível" (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro. Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo. Tive vontade de dizer: cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família! Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.

" O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice "
 táxi foi embora. No caminho, eu pensava no fundo do poço em que chegamos. Meu Deus, será que alguém realmente acha que jogar meleca nos outros é engraçado? Qual será o próximo passo? Tacar cocô nas pessoas? Atingir os incautos com pedaços de pau para o deleite sorridente do telespectador? Compartilho minha indignação porque sei que ela diz respeito a muitos; pessoas públicas ou anônimas, que não compactuam com esse circo de horrores que faz, por exemplo, com que uma emissora de TV passe o dia INTEIRO mostrando imagens da menina Isabella. Estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice. Amigos, a mediocridade é amiga da barbárie! E a coisa tá feia.
" Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência "
Digo isso com a consciência de quem nunca jogou o jogo bobo da celebridade. Não sou celebridade de nada, sou ator. Entendo que apareço na TV das pessoas e gosto quando alguém vem dizer que curte meu trabalho, assim como deve gostar o jornalista, o médico ou o carpinteiro que ouve um elogio. Gosto de ser conhecido pelo que faço, mas não suporto falta de educação. O preço da fama? Não engulo essa. Tive pai e mãe. Tinham pais esses paparazzi que mataram a princesa Diana? É jornalismo isso? Aliás, dá para ter respeito por um sujeito que fica escondido atrás de uma árvore para fotografar uma criança no parquinho? Dois deles perseguiram uma amiga atriz, grávida de oito meses, por dois quarteirões. Ela passou mal, e os caras continuaram fotografando. Perseguir uma grávida? Ah, mas tá reclamando de quê? Não é famoso? Então agüenta! O que que é isso, gente? Du Moscovis e Lázaro (Ramos) também já escreveram sobre o assunto, e eu acho que tem, sim, que haver alguma reação por parte dos que não estão a fim de alimentar essa palhaçada. Existe, sim, gente inteligente que não dá a mínima para as fofocas das revistas e as baixarias dos programas de TV. Existe, sim, gente que tem outros valores, como meus amigos do MHuD (Movimento Humanos Direitos), que estão preocupados é em combater o trabalho escravo, a prostituição infantil, a violência agrária, os grandes latifúndios, o aquecimento global e a corrupção. Fazer algo de útil com essa vida efêmera, sem nunca abrir mão do bom humor. Há, sim, gente que pensa diferente. E exigimos, no mínimo, não sermos melecados.

No dia seguinte, o rapaz do programa mandou um e-mail para o escritório que me agencia se desculpando por, segundo suas palavras, a "cagada" que havia feito. Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência. E contra a audiência não há argumentos. Será?

terça-feira, 13 de maio de 2008

O relançamento da "Revista do Teatro", da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, reuniu no Rio, na noite desta segunda feira, 12,  grandes diretores e atores. Entre os que prestigiaram o evento, Wagner Moura, Georgiana Góes, Drica Moraes,  Marieta Severo e Paulo José, além do diretor Aderbal Freire Filho.  O lançamento foi no restaurante La Fiorentina - no Leme, Zona Zul do Rio -, tradicional ponto de encontro da classe teatral e famoso por ter em suas paredes autógrafos de celebridades.

Kadu Ferreira/Ag. News

Wagner Moura, Georgiana Góes, Aderbal Freire Filho e Marieta Severo prestigiaram o relançamento da "Revista do Teatro"

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Wagner Moura vai substituir as armas utilizadas em Tropa de Elite por uma espada de esgrima. É que, segundo o jornal Folha de S.Paulo, o ator está fazendo aulas no Rio de Janeiro para aprender a manejar o instrumento e poder atuar na peça Hamlet.

Com estréia no dia 20 de junho em São Paulo, a peça de Shakespeare será realizada no palco do Teatro da Faap.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

 
Camila Pitanga e Wagner Moura foram os grandes vencedores da décima edição do Prêmio Contigo, que aconteceu na noite desta segunda-feira (28), no hotel Copacabana Palace, no Rio. A dupla faturou os prêmios de melhor ator, atriz e par romântico como Bebel e Olavo na novela "Paraíso tropical".

"Ele é um irmão querido", disse Camila, com barrigão de nove meses de gravidez, sobre o colega. Já Moura dedicou o troféu ao colega Lázaro Ramos, com quem concorria.

"Paraíso tropical" também venceu nas categorias melhor novela, autor (Gilberto Braga e Ricardo Linhares), diretor (Dennis Carvalho e José Luiz Villarin) e ator coadjuvante (Chico Diaz).

A atual novela das 20h da Rede Globo, "Duas caras", levou três prêmios: melhor atriz revelação (Juliana Alves), melhor ator revelação (Thiago Mendonça) e atriz coadjuvante (Marília Pêra).

O Prêmio Contigo homenageia anualmente os melhores da TV brasileira, escolhidos por meio de votação do público. Nesta edição, o evento acrescentou a categoria de melhor apresentador de telejornal às 12 que tradicionalmente compõem a premiação. Fátima Bernardes, do Jornal Nacional, venceu o troféu.
 

A premiação contou com o bom humor do casal de apresentadores, Luiz Fernando Guimarães e Fernanda Montenegro, substituta da filha Fernanda Torres, que teve bebê recentemente. "Pedido de filha a gente não pode negar", disse a atriz veterana.

O homenageado da noite foi o ator Antônio Fagundes, que atualmente está no ar em "Duas caras". "Espero que essa homenagem não seja para eu parar, porque eu quero continuar", disse Fagundes ao agradecer o prêmio.

Ainda compareceram à festa Carolina Dieckmann, Juliana Paes, Tony Ramos, Glória Maria, Flávia Alessandra, Grazi Massafera, Alessandra Negrini, Fernanda Vasconcellos, Wolf Maya, Marcos Paulo, Nívea Stelmann, Paula Burlamaqui, entre outros.

Confira abaixo a lista completa dos vencedores:

Melhor novela ou minissérie: "Paraíso tropical"

Melhor atriz: Camila Pitanga (Paraíso tropical)

Melhor ator: Wagner Moura (Paraíso tropical)

Melhor par romântico: Camila Pitanga e Wagner Moura (Paraíso tropical)

Melhor atriz coadjuvante: Marília Pêra (Duas caras)

Melhor ator coadjuvante: Chico Diaz (Paraíso tropical)

Melhor diretor: Dennis Carvalho e José Luiz Villamarin (Paraíso tropical)

Melhor autor: Gilberto Braga e Ricardo Linhares (Paraíso tropical)

Melhor apresentador(a) de telejornal: Fátima Bernardes (Jornal Nacional)

Melhor atriz infantil: Amanda de Azevedo (Sete pecados)

Melhor ator infantil: Pedro Malta (Caminhos do coração)

Melhor atriz revelação: Juliana Alves (Duas caras)

Melhor ator revelação: Thiago Mendonça (Duas caras)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Wagner Moura estrela comercial do Dia das Mães Marisa

23/04/2008

Em uma atmosfera intimista, Wagner Moura confessa sua perplexidade com as mães. No novo filme da Marisa, assinado pela dupla de criativos da Giacometti Propaganda e Arquitetura de Negócio, Daniel Rasello e Julio Isnard, o ator desabafa: 'Vai entender as mães. Um dia eu chutei a barriga da minha mãe e ela chorou… de emoção. Eu fiz ela (...) engordar uns 20 quilos e ela só tinha palavras doces pra mim. Fiz ela quase morrer de dor. E ela deu um grito de alegria quando me viu pela primeira vez. Eu roubei o tempo dela, eu roubei o marido da minha mãe. E a paixão só aumentou. Mãe, definitivamente, você não bate bem. E é por isso que eu te amo, loucamente.'

Ao final da declaração de amor, uma homenagem da Lojas Marisa ao Dia das Mães, Wagner Moura manda um beijo. À imagem se sobrepõe a assinatura: 'Dia das Mães tem que ser na Marisa.'

Com direção de Rodolfo Vanni, o filme 'Vai entender' estréia na próxima segunda-feira, dia 28, na TV Globo, em 24 praças.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Wagner Moura com um dos seus prêmios pelo Capitão Nascimento de "Tropa de Elite" em São Paulo

Fabio Zanzeri/AgNews

O ator Wagner Moura ainda é o homem do ano. O motivo? Juscelino Kubitschek, Olavo Novaes e Capitão Nascimento. A procura por Moura para minisséries, novelas e filmes é crescente nos últimos anos porque o baiano consegue o que poucos dessa geração fazem com maestria: interpretar com veracidade o galã, o mocinho, o vilão, ou tudo junto num mesmo personagem.

Moura ainda recebe indicações por sua atuação em " Tropa de Elite " – ao todo foram sete prêmios. Definitivamente, o Capitão Nascimento trouxe notoriedade para ele como ator de cinema. Tanta, que o personagem Naldinho do longa-metragem "Cidade Baixa" (2005) perde feio para o capitão do Bope. 

O fato é que Wagner Moura estrela campanhas publicitárias com freqüência desde o início de 2008: loja de roupas, adoçante, cerveja, calçados... Da TV, ele prefere dar um tempo. Está ensaiando o clássico "Hamlet", de William Shakespeare, que estréia no teatro em São Paulo em junho.


E no cinema? Moura tem recebido alguns roteiros – leia-se propostas. Todos querem que o baiano mostre sua impecável interpretação em uma filmografia. Primeiro foi o cantor Belo , que declarou recentemente que Wagner "é o melhor desta geração". E o pagodeiro o quer em um filme que contará a triste história do carioca preso por suposta ligação ao tráfico de drogas. 

 

arte/Montagem

No ringue: Wagner Moura é sondado para viver Popó no cinema

Nesta semana, foi a vez de Acelino Popó de Freitas anunciar que convidou informalmente Wagner Moura para estrelar "Mão de Pedra – A História de Popó, o Herói Brasileiro". Com direção de Giovani Lima, o filme vai retratar os quatro títulos mundiais do lutador. "Gosto do Wagner porque ele é baiano como eu, tem projeção internacional e é um bom ator", disse o pugilista.

Ao EGO, a assessoria de Moura contou que nenhum convite foi feito oficialmente, "apenas conversas informais". Até o momento, "Wagner não tem nada certo nos cinemas, nem em novelas. Ele está se dedicando integralmente ao espetáculo 'Hamlet'", contou um assessor ao site. 

 

arte/Montagem

Refém do coração: Wagner Moura como o cantor Belo

Aproveitando que a sétima arte está atrás de Wagner Moura, o EGO sugere aqui algumas personalidades (veja galeria de fotos acima) que o baiano poderia viver na tela grande. 

Wagner Obama Sarkozy

 Para viver Juscelino Kubitschek na minissérie "JK", Wagner Moura conseguiu trocar o sotaque baiano pelo mineiro. Será que ele teria dificuldade em falar como francês caso aceitasse protagonizar a vida do presidente Nicolas Sarkozy? A história é boa: um mês depois de se separar de Cécilia Ciganer-Albéniz, o presidente francês assumiu um namoro com a modelo Carla Bruni , com quem se casou recentemente.

Da França para os Estados Unidos, Wagner Moura poderia contar nos cinemas a trajetória de Barack Obama: senador norte-americano de origem humilde que pode concorrer às eleições presidências do país este ano.  

 

 

Reprodução/Reprodução

Wagner Moura como Kurt Cobain

E por falar em presidente, o venezuelano Hugo Chávez também tem uma história rica: é o segundo de seis filhos, dedicou-se aos esportes quando adolescente e como militar se encontrou na política.

No Brasil, Wagner Moura poderia refrescar nossa memória interpretando ninguém menos que Renan Calheiros, senador envolvido em um escândalo político que trouxe à tona seu caso extra-conjugal com a jornalista Mônica Veloso .  

 

Wagner Romário Kuerten

Esta semana, o Brasil presenciou o anúncio da aposentadoria de Romário . A história de sucesso e polêmica do baixinho poderia muito bem ser contada por Wagner Moura. Aos 42 anos, o craque encerra suas atividades futebolísticas depois de 22 anos de dedicação ao esporte e contabiliza 1.002 gols como profissional e amador.

Gustavo Kuerten também entrou em um momento decisivo em sua carreira ao anunciar que está parando de jogar. O tenista que levou o Brasil a gostar do esporte é tricampeão de Roland Garros, mas não consegue jogar seu melhor tênis desde 2002, por causa de uma lesão no quadril. Já imaginou Wagner Moura representando Guga nas quadras? 

 

arte/Montagem

Polêmico: o ator baiano caracterizado como Alexandre Frota

Os problemas físicos de Ronaldo Fenômeno também renderiam um bom roteiro para a telona. Sem contar seu histórico romântico. 

Wagner Polêmico Moura

 Mulheres, dinheiro, drogas e prisão. Wagner Moura certamente é "o cara" para retratar situações de luxúria e limite no cinema. Ele poderia viver a abstinência do roqueiro Pete Doherty na prisão, os altos e baixos da carreira de Alexandre Frota – de galã global a comediante popular passando por ator pornô -, a boa vida do milionário dono da "Playboy" Hugh Hefner ou até mesmo a história de MC Catra na zona norte carioca.

sábado, 19 de abril de 2008

Lázaro Ramos, Wagner Moura, Stênio Garcia, Dira Paes. Todos eles têm ocupação garantida no segundo semestre deste ano.

De acordo com o jornal carioca O Dia, a série Ó Pai Ó, que já havia sido anunciada pela Globo para o final do ano, começará a ser gravada em julho.

Detalhe: o elenco original permanece, com os nomes estrelados citados no primeiro parágrafo. Mudam apenas as histórias, dirigidas por Monique Gardemberg.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Reprodução//Reprodução

Wagner Moura é convidado para interpretar Popó no cinema (Foto: Globo.com)

Depois de capitão Nascimento, Wagner Moura pode interpretar um pugilista nos cinemas. No que depender de Acelino Popó de Freitas, será o conterrâneo o responsável por viver sua história na tela grande.

Em entrevista ao jornal "Diário de S. Paulo" desta segunda-feira, 14, Popó confirmou sua predileção pelo ator baiano. "Gosto do Wagner porque ele é baiano como eu, tem projeção internacional e é um bom ator", disse o pugilista. "Mas não sei se o meu querer é o dos diretores".

Dirigido por Giovani Lima e roteirizado por Marcos Bernstein, o filme "Mão de Pedra – A História de Popó, o Herói Brasileiro" relembrará os quatro títulos mundiais do lutador, "minha luta para perder peso e minha infância difícil", completou Popó.

Wagner Moura, por meio de sua assessoria, confirmou o convite, mas disse que as conversas sobre sua participação no longa foram informais. A produção começa a ser rodada em janeiro de 2009 e deve estrear em junho.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Wagner Moura e Caio Junqueira

Fábio Zanzeri / Ag News