Wagner Moura gostaria de fazer um filme na Argentina, cujo cinema é considerado um dos melhores da América Latina e oferece mais chances aos brasileiros de ganhar espaço. O ator confessou essa vontade no Marília Gabriela Entrevista, que vai ao ar no próximo domingo, dia 6, no canal GNT.
- Gostaria muito de falar espanhol e fazer filme na Argentina.
Ele também tem planos de atuar nos Estados Unidos.
- Tenho um agente em Los Angeles (EUA) vendo isso. Falo um bom inglês, mas só vou fazer uma coisa lá se for muito bacana.
Durante a entrevista, o moreno contou qual é sua receita para o sucesso.
- Muito trabalho, ralação, alguma sorte e algum talento.
Marília perguntou a Wagner, consagrado em 2007 por conta do Capitão Nascimento de Tropa de Elite e do Olavo de Paraíso Tropical, se ele se deslumbrou com a fama.
- Não sei se é deslumbramento, mas hoje tento me valorizar mais. Tenho sorte de ser amigo de Lázaro (Ramos), que me situa, e de ter mãe e pai que me deram caráter.
Sabe qual motivo fez com que não assinasse contrato com alguma emissora de TV?
- Eu sou artista livre, um romântico, explicou Wagner, que completou dizendo que é a televisão quem dá a dignidade financeira que o ator merece.
O moreno revelou que fica um ator melhor quando trabalha no teatro.
- Eu fico um ator melhor, um homem mais vivo quando faço teatro. Sinto uma espécie de iluminação que só sinto quando estou com meu filho.
Atualmente, ele está em cartaz com a peça Hamlet.
- Li o texto quando era garoto e adorei. Que profundidade! Mas não imaginei que um dia faria. Hamlet paira no Olavo e em muitos personagens que vivi.
Vida Pessoal
Casado há oito anos, Wagner Moura não poupa elogios à esposa Sandra Delgado.
- Eu amo muito a San. A gente é parceiro, se joga junto. Fico agoniado de falar dela, porque é a pessoa em quem mais confio, que me ama incondicionalmente. É uma entrega de coração muito verdadeira, disse à Marília Gabriela.
Pai de Bem, de quase dois anos, ele se preocupa em como poderá proporcionar ao filho a mesma liberdade que teve nos anos 80, em Rodelas, na Bahia. Wagner também comentou sobre sua adolescência.
- Eu era um garoto melancólico e solitário que chegou para estudar numa escola burguesa da capital. Não me encaixei. Me chamavam de OVNI.
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