domingo, 24 de fevereiro de 2008
O que mais agrada Wagner Moura em sua atuação em "Hamlet" é "enterrar" de vez "Tropa de elite"! Não agüenta mais sair na rua e ser chamado de Capitão Nascimento!
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Uma pesquisa aponta que o ator é o objeto de desejo das mulheres. Ele será garoto-propaganda.
Uma pesquisa encomendada por uma rede de lojas apontou que Wagner Moura é o objeto de desejo de nove entre dez mulheres. Por conta disso, ele foi contratado como garoto-propaganda por uma rede de lojas femina.
Wagner Moura vai engrossar a lista da marca, que já teve como seus "vendedores" Fábio Assunção, Marcello Antony Du Moscovis, Reynaldo Gianecchini e Thiago Lacerda.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Wagner Moura, o capitão Nascimento, de Tropa de Elite, filme vencedor do Festival de Berlim 2008, gravou cenas para o comercial dos sapatos Kildare, em São Paulo. Moura, famoso por sua timidez, comentou durante a gravação do VT que considera seu jeito de vestir despojado e com estilo. Eleito pelas revistas VIP e Vogue como homem do ano, ele colhe os louros do sucesso. Mas antes de Tropa de Elite e da novela Paraíso Tropical que lhe deram notoriedade, o baiano já arrasava, como pode ser visto em Saneamento Básico, Cidade Baixa, Caminho das Nuvens e Deus é Brasileiro.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
O papel que lhe deu o prêmio, do filme "Avaze Gonjeshk-ha" (o canto dos pardais), de Majid Majidi, é o do pai de família Karim, que perde o emprego como tratador de avestruzes quando um dos animais escapa. Para sustentar a mulher e os três filhos, Karim passa a trabalhar como condutor de moto-táxi em Teerã.
18.fev.2008/Tobias Schwarz/AP |
Reza Najie posa com seu Urso de Para durante a cerimônia no Berlinale Palast |
Após a exibição do filme em Berlim, Majidi contou que escolheu Najie porque ele teria uma compreensão ideal do personagem, considerando sua própria experiência de ter vivido na zona rural.
Preocupava o diretor, no entanto, o fato de o personagem ser bem mais jovem do que o ator. "A exigência física era muito grande. Eu procurei fazer intervalos nas filmagens, nos dias em que ele tinha de dirigir por muito tempo no pesado trânsito de Teerã", contou.
Na trama, com a perspectiva de ganhar mais dinheiro com o emprego na cidade, o homem do campo Karim torna-se progressivamente ambicioso e desatento aos valores religiosos que antes respeitava. Quando um incidente doméstico coloca sua vida em risco e o obriga a ficar em uma casa de repouso, ele observa a família e os amigos e reavalia seu comportamento.
Embora tenha recebido emocionado seu Urso de Prata, Najie não se vangloriou do próprio desempenho. "Assim como os outros atores, simplesmente interpretei um papel. Aparentemente, eu o fiz bem, porque me deram esse prêmio."
Motivo de orgulho para o ator foi haver podido ressaltar sua origem e professar sua fé islâmica em Berlim. "Apresentei meu país aos olhos do mundo inteiro. Disse que sou iraniano e muçulmano."
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Confira fotos com o momento da vitória de "Tropa de elite" e outros ganhadores em Berlim
O diretor norte-americano Paul Thomas Anderson foi premiado com o Urso de Prata de melhor diretor, por "Sangue negro" - filme com oito indicações para o Oscar (assista ao trailer mais abaixo). Ao receber o prêmio, Anderson agradeceu ao ator Daniel Day-Lewis que, segundo ele, "faz com que qualquer diretor pareça um bom diretor".
É o primeiro prêmio de grande relevância que "Tropa de elite" recebe em sua carreira cinematográfica. O filme, que perdeu a indicação brasileira ao Oscar para "O ano em que meus pais saíram de férias", não despontou como favorito no dia de sua exibição - houve problemas na tradução das expressões que marcaram o filme. A platéia do festival não demonstrou empolgação e poucos textos favoráveis surgiram na imprensa. A publicação "Variety" fez uma crítica dura ao filme. Próximo do anúncio dos vencedores, no entanto, "Tropa de elite" começou a ser lembrado em listas de possíveis candidatos ao Urso de Ouro
Duas horas antes do anúncio da premiação, o diretor José Padilha havia dito que tinha "expectativa zero" sobre o Urso de Ouro. Ao receber o prêmio, ele se mostrou bastante emocionado e agradeceu ao presidente do júri do Festival de Berlim, o diretor grego Costa-Gavras. "É difícil expressar sentimentos em qualquer língua. Costa-Gavras é um herói para todos na América Latina, por todos os filmes que já fez."
A vitória acontece exatamente dez anos depois que o brasileiro "Central do Brasil", de Walter Salles, também ganhou o Urso de Ouro em Berlim e Fernanda Montenegro, o Urso de Prata de melhor atriz.
"Tropa de elite", dirigido por José Padilha (que tem no currículo o documentário premiado "Ônibus 174") e estrelado por Wagner Moura, André Ramiro e Caio Junqueira, entre outros, conseguiu notoriedade ao se tornar um sucesso inicialmente no mercado pirata de DVDs. Estima-se que mais de 10 milhões de pessoas tenham assistido à versão não-oficial da produção. Nos cinemas, a produção já ultrapassou os 2 milhões de espectadores.
Apesar de ter sido chamado de "fascista" e de glorificar a tortura por parte de críticos e de entidades como o grupo Tortura Nunca Mais, "Tropa de elite" conquistou o seu prêmio em Berlim muito por conta do presidente do júri, Costa Gavras, um cineasta conhecido por abordar temáticas políticas e engajadas, como "Missing - Desaparecido", sobre vítimas da ditadura de Augusto Pinochet no Chile.
O Brasil também foi premiado outras quatro vezes na Berlinale. "Café com leite", de Daniel Ribeiro, foi melhor curta-metragem da Mostra Geração, focada em produções com crianças ou adolescentes como personagens principais. Já o curta-metragem "Tá", de Felipe Sholl, recebeu o Teddy Award, dedicado a filmes com temáticas do universo gay. "Mutum", de Sandra Kogut, recebeu menção especial do júri.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Em entrevista à DW-WORLD, em Berlim, Wagner Moura diz que preferiria menos polêmica em torno de "Tropa de Elite" e especula que "talvez a gente tenha feito algo de errado".
DW-WORLD: No Brasil, o Capitão Nascimento foi transformado, para determinados espectadores, numa espécie de herói. Mesmo que essa não tenha sido a intenção ao se construir o protagonista do filme, como afirma o José Padilha. E para você, como é lidar com o fato de que a imagem do Capitão Nascimento tenha tomado essa direção?
Wagner Moura: É preciso que se diga mesmo, tenho que fazer coro com o José Padilha, que não foi toda a totalidade dos espectadores no Brasil que considerou o Capitão Nascimento um herói. Tanto é que a gente teve uma polêmica enorme a esse respeito. Se todo mundo achasse que ele era um herói, tudo bem, aí iria ser só a gente gritando que ele não é, mas a polêmica foi grande.
Entendo parte da população considerá-lo um herói. A gente está tão carente de qualquer tipo de espécie de segurança pública, de planejamento nesse aspecto, que, para algumas pessoas, quando elas vêem, na tela, um cara de preto, honesto, que ama sua família e vai para a favela atirar em traficante, as pessoas podem se identificar com ele, achar que aquilo é a solução. Embora é preciso que se diga que nós não concordamos com isso de forma alguma.
O que tentamos fazer nesse filme foi entender o que o João Moreira Salles colocou no Notícias de uma Guerra Particular, essa tríade morador de favela, traficante e policial. A idéia do Zé antiga era fazer um documentário, ele não conseguiu, porque os policiais não quiseram falar, e ele fez um filme de ficção. E todo mundo que mora na favela, que chegou perto do epicentro da violência dessa guerra particular, sabe que é assim. E que na verdade nem é assim, é pior do que está no filme.
A recepção do Tropa fora do país é diversa. O filme foi chamado de Rambo, por um lado, acusado de "ridicularizar todo tipo de trabalho social", mas recebeu também elogios. Você esperava que esse tipo de polêmica continuaria a ser gerada fora do Brasil?
Não, sinceramente não. Eu estava curioso para saber o que iam pensar, como o olhar europeu, tão diferente do nosso, iria pensar o filme. A imprensa alemã gostou do filme, a espanhola, a italiana. Houve duas críticas ruins, entre elas essa da revista Variety.
Fomos prejudicados porque a exibição do filme para a imprensa estrangeira foi feita com legenda em alemão. O que é uma loucura, em português com legenda em alemão e um áudio com uma mulher falando os diálogos em inglês.
Talvez até por isso esse jornalista da Variety esteja tão equivocado em relação ao que ele viu no filme. De todas as críticas que eu li, essa foi a mais equivocada. Acho que ele não entendeu o filme. Nosso filme não tem nada de Rambo, nada de uma estética americana, tem uma estética completamente diferente da dos filmes americanos.
Em que sentido equivocada?
O Capitão Nascimento é um personagem que vive um dilema. As pessoas do BOPE são geralmente muito jovens, têm 23, 24 anos, e quanto mais velhos eles vão ficando, menos eles passam a acreditar no que fazem. Isso é terrível para eles, porque são muito orgulhosos de serem o que são.
Então, além do fato de o cara estar tendo um filho e se deparando com a vida dentro de casa e a morte fora dela, ele começa a entender que a vida dele até ali foi em vão, que o que ele faz não adianta. E ele pira, ele começa a ficar maluco. Para mim é muito claro: ele passa o filme inteiro querendo sair dali.
À crítica a gente não pode responder, isso aprendi cedo. É direito de cada um criticar. Agora, acho injusto o termo fascismo, usado no Brasil. O José Padilha fez Ônibus 174, um filme absolutamente humanista. Essa pecha de fascismo?!
Quando começaram a surgir as primeiras polêmicas, me senti tão agredido, pois eu não fiz um filme fascista! É como a gente costuma falar: ninguém diz que o Copolla pensa que nem o Michael Corleone. Por que o José Padilha e eu somos confundidos com o Capitão Nascimento?
E por que você acredita que isso acontece?
No Brasil, como o filme foi muito discutido, muito debatido desde a história da pirataria, isso acho muito saudável, muito legal, porque o filme fala do assunto mais sério a ser debatido no Brasil agora, que é a violência, a segurança pública. Até esse foi super bem-vindo o debate, a gente respondeu e tal. Aqui na Europa, não sei, talvez influência do que aconteceu lá. Os jornalistas pesquisaram aqui as críticas do filme no Brasil e vieram com esse assunto.
Tropa de Elite está alcançando no Festival de Berlim uma visibilidade grande…
Os produtores adoram porque o filme está sendo polêmico. A polêmica ajuda a vender o filme. Mas eu te digo que fiquei muito chateado e um pouco decepcionado. Eu preferia menos polêmica e que olhassem o filme do jeito que a gente fez. Talvez a gente tenha feito alguma coisa errada mesmo…
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Luana Piovani e Wagner Moura, patrocinados pela Nova Schin, foram orientados a prestigiar o camarote da cerveja, no Carnaval. Há quem diga que até houve interesse dos atores em ficar na concorrência, mas com patrocinador não se brinca...
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Vai ter Madonna, Rolling Stones e o fenômeno brasileiro "Tropa de elite". O 58º Festival de Cinema de Berlim começa nesta quinta-feira (7), com essas e muitas outras atrações.
A mostra, uma das mais importantes da Europa, será aberta pelo lançamento mundial de "Shine a light", documentário do cineasta americano Martin Scorsese sobre os Stones. O diretor e os músicos da banda confirmaram presença na exibição.
O Brasil está representado entre as 26 produções - 18 delas em caráter de estréia mundial - que serão exibidas na mostra oficial com "Tropa de elite", de José Padilha, estrelado por Wagner Moura, Caio Junqueira e André Ramiro. A estréia será na segunda-feira (11).
O filme de Padilha, que tem distribuição no exterior da Weinstein Company, havia sido selecionado para o Festival de Sundance, mas a produtora americana abriu mão desta participação, apostando na disputa do Urso de Ouro em Berlim.
"Estamos confiantes, vamos trazer esse ursinho para o Brasil", diz James Darcy, produtor executivo de "Tropa", que estará presente no lançamento, assim como o diretor José Padilha, o produtor Marcos Prado e o ator Wagner Moura.
A mostra, que encerra dia 17 de fevereiro, também vai contar com a apresentação de "Filth and wisdom", estréia da cantora Madonna como cineasta. O longa será exibido na mostra Panorama e não disputa o Urso de Ouro.
Outras estrelas esperadas são Mia Farrow, Willem Dafoe, Daniel Day-Lewis, Danny Glover, Sir Ben Kingsley, Jeanne Moreau, John Malkovich, Keith Richards, Kristin Scott Thomas e Emily Watson.
O júri internacional de oito membros das mostra oficial será presidido pelo cineasta grego-francês Costa-Gavras.
O festival termina com o filme "Be Kind Rewind", de Michel Gondry, estrelado por Jack Black. "A música dominará a participação de muitos filmes, mas também teremos temas graves, como os abusos que as crianças sofrem em muitos lugares do mundo atualmente e que levam a uma séria reflexão", destacou o diretor do festival, Dieter Kosslick.
A retrospectiva será dedicada ao cineasta espanhol Luis Buñuel, que terá exibidos todos os filmes como diretor, assim como os longas-metragens nos quais trabalhou como assistente, produtor ou roteirista.
- "Fireflies in the garden", de Dennis Lee, com Julia Roberts, Ryan Reynolds, Willem Dafoe e Emily Watson.
- "Il y a longtemps que je t'aime" ("I've loved you so long"), de Philippe Claudel, com Kristin Scott Thomas, Elsa Zylberstein, Serge Hazanavicius e Laurent Grevill.
- "Elegy", da espanhola Isabel Coixet, com Penélope Cruz, Ben Kingsley e Dennis Hopper.
- "Tropa de elite", de José Padilha, com Wagner Moura, Caio Junqueira e André Ramiro.
- "Lake Tahoe", segundo filme de Fernando Eimbcke, com Diego Cataño, Héctor Herrera, Daniela Valentine, Juan Carlos Lara e Yemil Sefani.
- "Musta jaa" ("Black ice"), de Petri Kotwica, com Outi Maenpaa, Ria Kataja, Martti Suosala e Ville Virtanen
- "The other boleyn girl", de Justin Chadwick, com Natalie Portman, Scarlett Johansson e Eric Bana
- "Avaze Gonjeshk-ha" ("The song of sparrows"), de Majid Majidi, com Reza Najie, Maryam Akbari, Kamran Dehghan e Hossein Aghazi
- "Kirschblüten-Hanami", de Doris Drrie, com Elmar Wepper e Hannelore Elsner.
- "Sangue negro", de Paul Thomas Anderson, com Daniel Day-Lewis
- "Zou you" ("In love we trust"), China, estréia mundial, de Wang Xiaoshuai, com Liu Weiwei, Zhang Jiayu e Yu Nan
- "Gardens of the night", de Damian Harris, com Gillian Jacobs, Evan Ross, Tom Arnold e John Malkovich
- "Katyn", de Andrzej Wajda, com Maja Ostaszewska, Artur Zmijewski e Andrzej Chyra
- "S.O.P. Standard Operating Procedure", de Errol Morris, sobre os escândalos na prisão iraquiana de Abu Ghraib e Bagdá.
- "Feuerherz", de Luigi Falorni, com Letekidan Micael
- "Julia", de Erick Zonca, com Tilda Swinton, Aidan Gould, Saúl Rubinek
- "Lady Jane", de Robert Guédiguian, com Ariane Ascaride, Gérard Meylan e Frédérique Bonnal
- "Caos calmo" ("Quiet chaos"), de Antonello Grimaldi, com Nanni Moretti, Isabella Ferrari, Alessandro Gassman e Valeria Golino
- "Happy-Go-Lucky", de Mike Leigh, com Sally Hawkins, Alexis Zegerman, Eddie Marsan e Samuel Roukin
- "Restless", de Amos Kollek, com Moshe Ivgy, Ran Danker, Karen Young e Phyllis Sommerville
- "Sparrow", Johnnie To, com Simon Yam Tat Wah, Kelly Lin Hsi Lei, Gordon Lam Ka Tung e Lam Suet
- "Kabei" ("Kabei - Our mother"), de Yoji Yamada, com Sayuri Yoshinaga, Mitsugoro Bando e Tadanobu Asano
- "Ballast", de Lance Hammer, com Micheal J. Smith, Jim Myron Ross e Tarra Riggs
- "Bam gua nat" ("Night and day"), de Hong Sangsoo, com Kim Youngho, Park Eunhye e Hwang Soojung.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Olavo todo sabichão preso na cama por uma algema.
Tanto o Wagner quanto a Adriana dão um banho de interpretação. Essa foi a primeira novela do Wagner como protagonista e ele arrebentou. JUnto com a Adriana. Quem não quer ter um Gustavo na sua vida?
E a frase " O amor é o triunfo da imaginação sobre a inteligência" ficou na minha cabeça por dias...