Esqueça o Capitão Nascimento, de "Tropa de elite"; o presidente Juscelino Kubitschek, da minissérie da Globo; o traficante Zico, de "Carandiru", e o vilão Olavo Novaes, personagem da novela "Paraíso tropical". Wagner Moura é Hamlet, de Shakespeare. Viscerais, inquietos, contemplativos e carismáticos, o príncipe dinamarquês protagonista da obra e o ator baiano compartilham características que serão apresentadas no palco do Teatro Odylo Costa Filho, na Uerj, nos dias 18, 19 e 20 deste mês. Com R$ 30 ou R$ 15 mais uma caixa de leite, os fãs de "Hamlet", ou de Moura, poderão acompanhar a montagem, que completa um ano em cartaz (já esteve em São Paulo e no Teatro Casa Grande, no Rio) justamente no dia 20. Confira a reportagem completa no GLOBO-Tijuca desta quinta-feira ou, se você é assinante, leia pelo Globo Digital.
Indagado sobre a expectativa de comemorar no palco do Maracanã o primeiro aniversário do espetáculo, Wagner olha para cima, franze a testa e pensa em silêncio. Aperta o queixo e vislumbra:
— Quero um público diferente. Não espero reações específicas, mas simplesmente diferentes. Não queria mais estar na Zona Sul. Agora, desejo chegar a outras pessoas, mais e mais pessoas, pois o lugar de Shakespeare não é entre os intelectuais. Estamos tirando o pó colocado em cima de Hamlet.